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E também pode ouvir as faixas do Sinfonia de Baticum clicando nos outros links.

Ouça nossas canções, saiba onde encontrar o álbum, ou compre o álbum em arquivo digital, enfim, fique bem à vontade e aproveite!

Confira abaixo o review do álbum, por Miguel Ahid.

SINFONIA DE BATICUM

 

O “Sinfonia de Baticum” possui 10 faixas com arranjos intrincados, ritmos complexos, melodias desconcertantes e letras que versam sobre a vida, ciência e a arte. No prefácio do encarte da obra, escrito por um dos parceiros de Madian, Augusto Delós, é possível vislumbrar a proposta musical do artista. Escreve Delós: “Esta obra que o leitor/ouvinte tem em mãos, resume o fruto de mais ou menos uma década de composições. Madian fez prevalecer a diversidade. Da primeira a última faixa estará ali, quase palpável, a sua cidade natal, o campus da UFCG, o sertão nordestino, as preocupações políticas e ambientais, as reminiscências de infância, a poesia telúrica”.

Harmonias não convencionais, mudanças de andamento, melodias em contracanto, o uso de instrumentos eruditos mesclados com os modernos e o trabalho de percussão e ritmo bem acentuado forçam o ouvinte a um exercício rumo ao entendimento do inesperado. “Não quero soar falso nem raso. Eu acho que tem que ser abissal. Lá embaixo é que mora a sapiência, a profundidade das coisas. Tudo está dentro de tudo”, filosofa Madian.



O ÁLBUM FAIXA A FAIXA

01. ESPÍRITO - Essa música trata do impulso inicial de coisas físicas e metafísicas. Nada é estático desde que seja impulsionado. Metaforicamente, esse impulso inicial em Espírito é o fogo. Será que autoabraço funciona? A música faz essa pergunta ao ouvinte.



02. CANTO DE RESPOSTA - É uma parceria com Augusto Delós, amigo da palavra. Esse cara interage comigo como se tivesse dentro da minha cabeça. Canto de Resposta fala de Alcântara e dos conflitos advindos da construção do Centro de Lançamento de Foguetes. A faixa conta com a participação especial de Tião Carvalho.



03. JIHAD - Jihad tem vários significados. Ela dá uma volta nos conflitos árabes. Minha origem é árabe. Por imposição do cinema moderno, criou-se uma imagem distorcida desse povo. É um lamento. Essa é a minha interpretação do livro sagrado Alcorão.



04. SÃO LUÍS - É um blues que fala da capital do Maranhão. Um texto que retrata a nossa cidade. Composta em parceria com Augusto Tampinha, grande compositor, gravado por Alcione e outros medalhões. Um sambista primoroso que pariu esse blues comigo.



05. SENHORINHO - Essa música foi inspirada em René Descartes. Parceria com o violonista Rodrigo Sencial e um amigo de Campinas, Fábio Sampaio. Senhorinho é um convite a repensar as coisas, nossas atitudes e posturas diante dos fatos da vida.



06. UM REI - Essa canção remete ao Teorema de Tales e seus paralelos. Uma parceria com meu primo Aquiles Andrade. A música é um conto sobre um rei muito vaidoso e ao mesmo uma análise da nossa primeira guerra televisionada. Esse ‘rei’ pode ser o Bush pai ou filho dele, o tal canalha de farda. É um relato bem humorado da história contemporânea do mundo.



07. TODAS AS BORBOLETAS - A primeira música de verdade que eu fiz. Uma parceria com o poeta paraibano Ale Maia. Fala sobre a Teoria do Caos. Sobre encontros aleatórios que acontecem. Buscamos inspiração nisso e nas transformações que essas coisas podem causar nas pessoas.

08. CHORO TAMBÉM - Parceria com o meu pai. Surgiu de uma conversa séria, da declaração oficial e definitiva que fiz a ele: “Pai, eu sou um compositor, um músico, não engenheiro”. Sentimento nobre.



09. VALSA MODERNA - Uma declaração de amor para a minha madrinha, uma música para que ela ouvisse e se visse nela. Tia Zuleika foi a responsável por eu ter me tornado músico. Influência de Strauss nas melodias e arranjos. Eu acho Valsa Moderna singular, pois repete o refrão diversas vezes.

10. PERAMBULEIO - O título é uma palavra que não existe em nossa língua. Coisas de Guimarães Rosa, mestre. Perambuleio vem de perambular, passear. A música retrata o caminhar de um cara que em um dado momento pensa ser um miolo de boi. Um sertanista, um cangaceiro. O sujeito está em busca de respostas diversas sobre a vida, sobre quem é ele, sobre caminhos a trilhar… Chega à cidade grande, paulistana, cosmopolita, mas não se deixa engolir e nem esquece suas origens. Ao final, chega a uma conclusão. Diz a letra: “Sei que sou do mato, serei caipira. No cofo mil flechas que podem mais que as suas seis balas”.

DISCOGRAFIA

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